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Rentabilidade nos investimentos: o que é rentabilidade? Como calculá-la?

Na hora de contar com as melhores oportunidades de investimentos para o seu perfil, é muito interessante conhecer o conceito de rentabilidade. Ela atua em prol da maximização de ganhos e impacta diretamente em suas escolhas.

Ao compreender de que maneira é realizada a previsão de uma aplicação, você escolherá pontualmente as melhores alternativas a serem adicionadas em sua carteira.

Interessou-se pelo assunto? Então, não deixe de conferir as informações que separamos para você!

O que é rentabilidade de investimentos?

Em poucas palavras, esse conceito diz respeito ao percentual de retorno que determinado investimento obtém. Ficou difícil de entender? Então, vamos a um exemplo.

Imagine que você deseja investir R$ 100 em uma aplicação de renda fixa com vencimento em cinco anos. Pegue esse mesmo montante e aplique em outra opção, sob as mesmas condições no que diz respeito ao percentual de rentabilidade oferecido, mas com um prazo de vencimento inferior: três anos a partir da data de aplicação. De que forma saber qual compensa mais?

Apesar de possibilitar a retirada do dinheiro investido em um tempo maior, a primeira opção apresentará uma melhor rentabilidade. É possível dizer isso em função dos juros compostos — que são os principais fatores que possibilitam que o seu dinheiro trabalhe em seu nome.

Eles são aplicados sobre os investimentos e rendem sobre o seu valor atualizado, ampliando constantemente os ganhos. É o seu desempenho que faz com que o universo dos investimentos seja tão atraente para quem busca otimizar o seu patrimônio.

Como funciona a rentabilidade?

Já é possível perceber que esse ideal está diretamente ligado ao tempo, certo? Ainda que não seja uma regra absoluta, é possível dizer que quanto maior for o período de aplicação, melhor será a sua rentabilidade.

Contudo, não é somente esse importante fator que delimita o quão rentável um título ou papel tende a ser. Ao considerar que, em linhas gerais, o seu significado pode ser comparado com o conceito de retorno sobre investimento, diversos fatores precisam ser colocados em pauta, como:

  • Inflação durante o período;
  •  Impostos;
  •  Taxas cobradas pela instituição financeira;
  •  Valor aplicado etc.

Portanto, quem busca otimizar a rentabilidade sobre o dinheiro investido precisa encontrar formas de fazer com que esses pontos tenham o menor impacto possível.

Por exemplo, ao nos referirmos aos ativos de renda variável, uma forma de reduzir eventuais custos operacionais, que consequentemente poderão impactar em resultados positivos nas operações, é ao encontrar uma instituição que ofereça as melhores condições de corretagem, custos de plataformas de negociação etc.

Existem opções com corretagem zero disponíveis, o que permite que o montante que seria gasto com taxas seja melhor aproveitado.

Na renda fixa, três modelos de rentabilidade ganham destaque, e conhecer as taxas conectadas a eles facilita o entendimento do tema. Saiba quais são!

Prefixada
O investidor que opta por títulos desse tipo sabe, com antecedência, o que esperar do rendimento ao final do prazo de sua aplicação. Assim, o resultado final independerá do desempenho de qualquer indicador.

Pós-fixada
Nesse caso, não é possível saber, exatamente, qual será a rentabilidade da aplicação. Afinal, a rentabilidade será determinada, no entanto, variará de acordo com algum indexador. Por exemplo, se o título está atrelado à Taxa Selic – digamos que a rentabilidade seja de 100% da Selic – significa que a rentabilidade será de acordo com o que foi definido, mas oscilará conforme o desempenho desse indicador.

Híbrida
É uma mistura entre as duas opções apresentadas. Além dos valores pré-definidos no momento da compra, haverá, ainda, uma variante que impactará na aplicação.

Vale ressaltar que a escolha entre cada uma das alternativas apresentadas dependerá de suas expectativas para com a economia, logo, para com o desempenho dos principais indexadores das aplicações. Entre muitos outros fatores que influenciarão suas decisões, devemos ressaltar também suas necessidades e objetivos.

Qual a diferença entre rendimento e rentabilidade?

Essas duas definições são muito confundidas, no entanto, caminham lado a lado. Enquanto a segunda foi abordada acima, a primeira, ou seja, o rendimento, diz respeito ao montante que você receberá ao final da aplicação. Os principais tipos de rendimento são:

  • Nominal: não considera a inflação do período ;
  • Real: valor considerado após a inflação do período ser descontada;
  • Bruto: representa o valor que rendeu a aplicação, sem considerar quaisquer custos e tributos, como corretagem, emolumentos ou mesmo Imposto de Renda devido ;
  • Líquido: representa o valor que rendeu a aplicação, descontados os custos e tributos, como corretagem, emolumentos e Imposto de Renda devido .

Conhecer cada um desse fatores, ajudará você a entender de fato se a rentabilidade final do investimento atingiu suas necessidades e expectativas . Informar-se constantemente em relação ao assunto simplificará a compreensão das diferenças de cada conceito.

De que maneira é possível calcular uma rentabilidade?

Calcular previamente a rentabilidade final de uma aplicação, dependerá do tipo de mercado em que o produto é negociado. Ativos de renda variável não indicam a rentabilidade esperada prévia, no momento da aplicação. Quando se trata de produtos de renda fixa, saber o quanto irá render a aplicação, se torna uma tarefa mais simples. Acompanhe o exemplo a seguir.

Vamos supor que você se depare com um investimento que renda 100% do CDI, com vencimento para daqui um ano. Por mais que a taxa não seja prefixada, será simples acompanhar o desempenho do investimento. Afinal, ele acompanhará o desempenho desse indicador.

Nesse caso, como calcular a rentabilidade? O ideal é que, antes de realizar a aplicação, você aprenda a calcular a rentabilidade líquida, descontando as eventuais taxas e tributações devidas ao período. Em seguida, aprenda a calcular a rentabilidade real, a partir da inflação no período, tendo em mãos a rentabilidade líquida e a inflação em percentual, transformados em decimal, para que sejam aplicados à seguinte fórmula:

Rendimento Real = { [ (1 + Rendimento Líquido) / (1 + Inflação) ] – 1} x 100

Acompanhe indicadores importantes, como a taxa básica de juros, que influenciará também o CDI e as projeções para a inflação do país, medida pelo índice IPCA.

É interessante reforçar a importância e o papel que um profissional exerce nesse momento. Se você for iniciante, em especial, será capaz de tirar quaisquer dúvidas com especialistas e compreender exatamente a conjuntura da aplicação que deseja realizar.

Quais são os principais índices de rentabilidade do mercado financeiro?

Além dos que foram mencionados acima, outros indicadores de referência podem ser citados na previsão de rentabilidade. Entenda-os.

IFIX – Índice de fundos Imobiliários

Voltado aos Fundos de Investimentos Imobiliários, esse índice representa a performance média, bem como o desempenho dos principais FIIs listados e negociados na B3. Caso a sua carteira, na busca por diversificação, conte com esses investimentos, é interessante também utilizar o IFIX para embasar suas decisões de compra nesses ativos.

IBOVESPA

Também voltado à renda variável, esse índice, conhecido como Ibov, está relacionado à Bolsa de Valores brasileira e é a sigla de Índice Bovespa. Esse é o principal índice de ações da B3, servindo como uma espécie de termômetro de desempenho do mercado acionário – e financeiro como um todo – do país.

IPCA

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo, é, sem dúvidas, um dos mais importantes indicadores da economia brasileira. Esse índice é, atualmente, o principal indicador da inflação, e o seu cálculo consiste no preço médio de compra de um conjunto de bens de consumo pessoal de determinados grupos de famílias pertencentes às áreas .

Ele é medido todos os meses pelo IBGE (o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e indica como está o custo de vida das famílias brasileiras: mais caro ou mais barato. Ou seja, indica como está o poder de compra do consumidor.

Qual a importância da ajuda profissional?

Saber de que maneira você pode prever a rentabilidade de um investimento é um grande facilitador na hora de fazer as suas escolhas. No entanto, entender o quão lucrativa uma aplicação será em seu vencimento é apenas um dos fatores que devem ser levados em conta ao falarmos sobre o tema. O seu perfil de investidor, objetivos e condições específicas também devem receber atenção.

Nesse momento, a atuação profissional é extremamente benéfica. Isso porque os especialistas são capazes de analisar a sua situação individual, o objetivo específico da aplicação, o montante disponível para aplicação e diversos outros pontos para que invista nos produtos certos e voltados a você. Além disso, eles podem ajudar você no alinhamento de suas expectativas.

Sendo assim, lembre-se sempre de que tirar as suas dúvidas sobre rentabilidade e contar com o é fundamental. Não deixe de buscar pelos melhores profissionais do mercado na hora de cuidar bem do seu dinheiro e colocá-lo para trabalhar em seu nome!

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