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Quanto do seu salário deve ser direcionado para Investimentos?

Muitas pessoas pensam que investir é algo destinado apenas para pessoas com muito dinheiro na conta, mas essa não é uma realidade.

É possível iniciar direcionando parte de seu salário para os investimentos. Não é necessário começar com grandes quantias, o mais importante é criar o hábito e manter-se firme nos aportes.

Além disso, outras dicas são importantes para utilizar o salário em investimentos. Acompanhe a leitura para compreender como começar a investir sendo assalariado.

O que é investimento?

Antes de qualquer coisa, é importante compreender em que consiste realizar investimento. Embora muito seja falado, nem todo mundo compreende ao certo o que isso significa.
Nesse sentido, podemos entender investimento como uma aplicação de recursos que visa a um retorno futuro. É importante notar que isso envolve tanto dinheiro como capital intelectual e tempo.

No caso de investimentos de mercado, vinculados a dinheiro, existem certas confusões com relação ao ato de poupar e de investir. Mesmo que os conceitos estejam relacionados, é importante saber a diferença entre eles.

Poupar:  O ato de poupar tem uma relação direta com guardar dinheiro. Nesse sentido, ao invés de gastar, você poupa. É uma atividade que exige disciplina e mudança nos hábitos financeiros, cortando gastos supérfluos, por exemplo.
Dessa forma, quem poupa tem o intuito de acumular determinada quantia em dinheiro, somando pouco a pouco, aquilo que não foi gasto da renda.

Investir: Saber poupar, muitas vezes, é o primeiro passo para quem deseja começar a investir. Contudo, fazer investimento não é a mesma coisa que poupar o dinheiro.
A diferença crucial entre os dois conceitos está no fato de que, enquanto a poupança visa apenas a guardar determinadas quantias, o investimento tem como propósito fazer o dinheiro investido render.

Ou seja, por meio de investimentos, você permite que o dinheiro que você poupou transforme-se, ao longo do tempo, em um valor maior do que aquele que havia sido guardado inicialmente.

Compreender essas diferenças é fundamental para que você consiga organizar sua vida financeira adequadamente, refletindo na melhor maneira de utilizar seu salário em investimentos.

Como poupar o seu salário?

Como foi possível notar, poupar e investir não são a mesma coisa. Contudo, para ser possível realizar investimentos, é necessário, primeiro, aprender a poupar. Esse é o primeiro passo para quem quer desenvolver inteligência e controle financeiro.

Para tornar o ato de poupar uma realidade, existem algumas dicas. Confira, a seguir!

Saiba quanto você ganha e quanto gasta!

Não é possível guardar dinheiro se você não souber exatamente quanto ganha e quanto gasta. Por isso, o primeiro passo para começar a poupar e, futuramente, investir, é organizar suas economias.
Para ter controle sobre suas entradas e saídas, é necessário acompanhar o fluxo de dinheiro em seu cotidiano, fazendo anotações sobre ele.

Você pode escrever os valores de rendimentos e de gastos em uma caderneta, manualmente. Também existe a possibilidade de utilizar aplicativos e programas de computador, como planilhas, para organizar seus dados financeiros.

Fazendo essas anotações todos os meses, será possível ter uma visão mais clara de sua vida financeira. Isso é fundamental para o próximo passo.

Limite seus gastos

Por mais difícil que isso pareça, é possível organizar suas finanças para ter dinheiro para os custos básicos (como conta de luz, mercado, gasolina) e ainda assim ter determinada sobra ao final do mês.
Depois de compreender exatamente para onde está indo seu dinheiro, é hora de analisar quanto desse valor é realmente direcionado a questões fundamentais e quanto vai para superficialidades.

Com base nas anotações que fez, organize duas tabelas, dividindo os gastos em “necessários” e “secundários”. Calcule quanto do valor está destinado ao segundo setor. É com base nesse número que você deve trabalhar.

Conheça a regra dos 15-35-50

Muitos especialistas e educadores financeiros, ao analisar estratégias de investimento, buscam estipular um montante da renda total que deve ser destinado a diferentes locais.
Uma dessas técnicas é a chamada 15-35-50. Basicamente, ela consiste em organizar suas economias para distribuir melhor o que você recebe, criando prioridades.

No caso do salário, ele seria dividido da seguinte maneira:
15% destinado a investimentos;
35% para gastos não essenciais;
50% para gastos essenciais.

Pensando, por exemplo, que você tem uma renda mensal de R$ 2.000,00 a alocação seria feita da seguinte maneira:
R$ 300,00 (15% da renda) voltada para investimentos, como Tesouro Direto, LCI, CDB etc.;
R$ 700,00 (35% da renda) deveria ser destinado às contas de viagens, cabeleireiro, cinema etc.;
R$ 1.000,00 (50% da renda) seria destinado às contas básicas, como luz, aluguel, mercado etc.

Torne a poupança um hábito

É mais importante criar o hábito de poupar todo mês do que guardar uma grande quantia de dinheiro de uma vez só e demorar longos prazos para fazer novos aportes.

Economizando dinheiro de forma habitual, é possível fazer com que essa prática fique quase automática, sem ser necessário pensar todo mês o tanto que guardará. A poupança se torna uma rotina.

Comece cedo

Outra dica importante é começar o quanto antes. Se você entrou agora no mercado de trabalho, ou ainda está nos momentos iniciais, como estágio, já vale a pena começar a poupar seu dinheiro.

Não importa se você poupa 10, 15, 20 ou 50 reais por mês. O importante é exercitar essa prática. Assim, gradualmente, esse hábito será enraizado em sua rotina e, quando sua renda for maior, isso será refletido nos valores poupados.

O que é preciso saber para começar a investir?

Agora que você já compreende o que é investimento e como pensar uma estratégia para poupar seu salário, é hora de entender de que forma começar a investir. Para isso, confira algumas das principais dicas para investidores iniciantes.

Tenha planejamento e objetivos

O primeiro passo para começar a investir é compreender que o dinheiro é uma ferramenta e é importante planejar o que você deseja alcançar com ele.
Evite investir apenas pensando em ter mais dinheiro, pois, agindo dessa maneira, a probabilidade de tomar escolhas equivocadas e sofrer riscos desnecessários com relação às suas alocações é muito alta.

Portanto, é indispensável ter clareza com relação ao que você pretende alcançar com cada um dos seus investimentos. Ou seja, é necessário estipular seus objetivos financeiros.

Faça uma reserva de emergência

Um erro muito comum entre os investidores iniciantes é não fazer uma reserva de emergência antes de começar a aplicar o dinheiro. Essa atitude é prejudicial em diversos sentidos.
Não importa quão boa seja sua situação financeira. É necessário ter em mente que imprevistos acontecem. Portanto, para evitar problemas e descontroles, é indispensável ter uma reserva de emergência.

De maneira geral, essa reserva é um valor em dinheiro que deve ser utilizado apenas em casos de necessidade, como o próprio nome sugere.
Os educadores financeiros aconselham que essa reserva tenha um valor suficiente para cobrir de seis meses a um ano das despesas fixas do indivíduo.

Nesse sentido, para quem está começando nos investimentos, o primeiro passo é fazer sua reserva de emergência para, só então, começar a fazer outros tipos de alocações.

Conheça seu Perfil de Investidor

Para saber ao certo onde investir, é preciso saber o tipo de investidor que você é: se você tem maior propensão a correr riscos em troca de alta possibilidade de retorno, ou se tem maior preferência por aplicações mais seguras.

Existem, basicamente, três tipos de perfil investidor. São eles:
conservador — o perfil conservador é aquele que opta por investir com segurança. Ou seja, a prioridade, ao alocar seus recursos, é conservá-los, evitando riscos ao máximo. Geralmente, investidores conservadores optam por renda fixa, como CDB, Tesouro Direto, LCI e LCA, ou produtos que possuam proteção do FGC;

moderado — já os moderados apresentam um perfil que, embora preze pela segurança, é mais aberto a riscos, a fim de obter maior rentabilidade. Por aceitar uma maior variedade de investimentos, os moderados costumam optar tanto por renda fixa como por renda variável;

arrojado — por último, mas não menos importante, existem aqueles investidores que apresentam perfil arrojado ou agressivo. Esses são aqueles que estão dispostos a correr maiores riscos, desde que as possibilidades de altos retornos sejam boas. Geralmente, investidores arrojados investem em produtos de renda variável, principalmente ações de contratos futuros. Alguns também realizam day trade.

Como fazer investimentos?

Como foi possível notar, os investimentos envolvem uma série de fatores. Para acertar nas escolhas, é necessário fazer com que seus objetivos, recursos e perfil de investidor fiquem alinhados.
Por isso, o ideal é contar com uma equipe de especialistas, que estejam à sua disposição para tirar dúvidas e analisar os melhores produtos financeiros para você em cada uma das etapas de sua vida enquanto investidor.

Além disso, abrir uma conta em um banco de investimentos referência no mercado, que tenha uma plataforma completa e estável, também é determinante para ter sucesso ao utilizar seu salário em investimentos.

Nesse sentido, você pode contar com o modalmais. Em um só lugar, oferecemos as melhores condições de investimento, além de um time de especialistas para auxiliar você em suas escolhas!

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