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7 Motivos para sair da poupança

Imagine todo o patrimônio que você juntou ao longo dos anos em uma única sala.

Cada moeda, cada nota, cada cartão e dígitos que você vê no saldo do aplicativo do banco…

Você sabe o valor desse dinheiro e o quanto pode comprar em produtos, serviços e experiências.

Você deixa esse dinheiro numa sala porque te disseram que é o mais seguro a se fazer.

Passaram-se alguns meses e o seu dinheiro continua lá. “Seguro e protegido” na mesma sala.

Só que agora você não pode comprar mais as mesmas coisas de antes!

Agora o seu dinheiro vale muito menos que da vez anterior.

Aquele dinheiro que era suficiente para o que você precisava, já não basta. Os dias trabalhados, a economia feita a cada mês…

Tudo pelo que você abriu mão para segurar e proteger o seu dinheiro foi em vão.

Isso é o que acontece quando você deixa o seu dinheiro guardado, “seguro e protegido” numa poupança.

A caderneta de poupança é, com certeza, o “investimento” mais conhecido e utilizado no Brasil.

São mais de 157 milhões de pessoas com algum dinheiro aplicado em poupança.

Em 2022 o saldo acumulado da poupança alcançou a maior marca histórica já registrada: R$ 85,2 bilhões.

Talvez você esteja entre essas pessoas e o seu dinheiro faça parte deste valor exorbitante…

Só que assim como na analogia da sala, você e esses milhões de pessoas estão perdendo dinheiro.

Isso mesmo.

Deixar o dinheiro na poupança é perder valor de compra e ver o seu dinheiro sendo desvalorizado a cada mês.

7 motivos para não “investir” na caderneta de poupança.

A partir de agora vou te dar mais 7 motivos para não aplicar nenhum centavo a mais na caderneta de poupança.

1.  Pode parecer, mas poupar não é a mesma coisa que investir

Investimento é o que te traz retorno financeiro e multiplica o seu patrimônio a médio e longo prazo.

Para que isso aconteça, é importante ter liquidez, ação dos juros compostos e rendimento acima da inflação – o que não acontece com a poupança há muito tempo.

Poupar é deixar de gastar. E, como vimos até aqui, poupar pode ser perder dinheiro também.

 2.  Rende pouco

Para você ter uma ideia, quem tinha $10 mil na poupança, no começo de 2020, perdeu mais de R$200,00 no poder de compra ao longo do ano. 

Em 12 meses a inflação chegou a 4,52% e o rendimento da poupança ficou em 2,11%. Triste, né?

Isso acontece porque o rendimento da poupança é só uma parte da Taxa Selic, a taxa básica de juros no Brasil.

Na prática, é mais comum que a inflação acumulada seja maior que a rentabilidade da poupança. 

Fiz as contas para você entender o que aconteceu nos últimos anos.

3.  A poupança é igual em qualquer banco.

Não adianta. O gerente do seu banco pode falar que lá a poupança é a melhor, mas a verdade é que a rentabilidade da caderneta é definida pelo Banco Central a cada 45 dias na reunião do COPOM (Comitê de Política Monetária do Banco Central). Desta forma, o rendimento da caderneta de poupança é igual em todo banco.

Em 2012 a poupança mudou. 

 A nova regra fixa a taxa de rendimento em 70% da Selic + TR (quando a Selic for menor que 8,5% a.a.). 

 Hoje a Selic está em 5,25% ao ano e a poupança rende 3,85% ao ano, cerca de 0,32% ao mês.  

 Já o TR (Taxa Referencial) está em zero desde setembro de 2017.  

 4.  Não é a única opção segura 

Quando falamos em poupança, todo mundo pensa em segurança.

Mas na verdade, a segurança da poupança é a mesma que vários investimentos têm: o Fundo Garantidor de Crédito (FGC). 

O FGC protege investimentos de até R$250 mil reais, caso o banco declare falência, por exemplo.

Produtos como CDB e Tesouro Direto tem a segurança do Fundo Garantidor de Crédito, melhor rentabilidade e mais opções de resgate.

Outra característica muito forte na caderneta é a isenção de imposto de renda.

Mas o que muita gente não sabe é que mesmo que a poupança tenha isenção do IR, ela ainda assim performa muito abaixo do que outros investimentos, mesmo sendo taxados.

 5.  Disponibilidade diária e rentabilidade mensal 

Muita gente acredita que, além da segurança em não perder dinheiro (já vimos que não é bem assim, já que a inflação pode ser maior que o rendimento), a poupança garante liquidez diária.

Na verdade, o que a poupança tem é disponibilidade diária. A qualquer momento você pode resgatar o seu dinheiro…

Mas a rentabilidade é contabilizada apenas no aniversário mensal de depósito.

Se você aplicou R$100 no dia 1 de agosto e retirou o valor no dia 20 de agosto, o seu dinheiro não rendeu nadinha durante os vinte dias.

Você terá alguns centavos a mais na conta apenas se fizer o resgate, pelo menos, 30 dias depois do depósito inicial.

Por isso que deixar o seu dinheiro na poupança por menos de 1 mês tem o mesmo rendimento de deixar embaixo do colchão.

6.  É fácil, mas não compensa 

Entendo que você deixe o dinheiro na poupança porque é mais fácil.

Em poucos toques no aplicativo do banco é possível aplicar algum dinheiro na caderneta.

Porém, no modalmais você tem essa mesma facilidade de aplicação em produtos muito mais vantajosos, com a garantia FGC e, inclusive, pode ter uma conta corrente.

Basta abrir sua conta digital e começar a movimentar tudo no mesmo lugar.

O caminho dos investimentos vai muito além de aplicar uma parte do seu dinheiro em algum produto.

Para fazer boas escolhas e entender como, de fato, o seu patrimônio está crescendo, você precisa estudar.

E por isso nós do modalmais fizemos parceria com a Investir Juntos, uma plataforma de educação financeira que te ensina a investir o seu dinheiro da melhor forma, de acordo com o seu objetivo, para que você tenha cada vez mais autonomia.

 7.  Este é o pior momento para continuar na poupança 

A Selic está aumentando e a previsão é de que a inflação acompanhe o mesmo ritmo, já que está em crescimento.  

Obviamente você percebeu isso da última vez que fez compras no supermercado.

E por isso você precisa proteger o seu dinheiro e garantir o seu poder de compra quando resgatar seu investimento.

Agora vem a parte mais importante. E preciso que você preste muita atenção. 

Você viu tudo o que está perdendo na poupança e entende que precisa fazer algo para mudar essa realidade antes que seu dinheiro desvalorize ainda mais (o que já está acontecendo a cada mês).

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